Amigos…
Tentei…mas não deu…
Estou fora do Pan Rio 2007…
Depois de 8 anos consecutivos defendendo as cores verde e amarela, e a bandeira brasileira, inclusive em 2 Jogos Olímpicos, fico de fora um uma competição extremamente importante que será realizada em casa…(BRASIL)… Isso está sendo uma barra…!
Agradeço, de coração, a TODOS que torceram por mim! E peço sinceras desculpas a todos aqueles que decepcionei….
Abraço! Fischer.
p.s.:
Jornal LANCE! (Segunda, dia 07 de maio de 2007):
Fora do Pan, Eduardo Fischer, de 27 anos, revela ao LANCE! que pode abandonar a natação
Eduardo Fischer, de 27 anos, o melhor peitista que o Brasil já teve, deve ter disputado ontem sua última competição. Terceiro colocado na final dos 100m peito (Henrique Barbosa foi primeiro e Felipe Lima, segundo), o catarinense está fora do Pan-Americano do Rio.
Fischer, que esteve em Santo Domingo, em 2003, e voltou com uma prata e um bronze no peito, não agüentou a decepção. Foi ao pódio para receber a medalha de bronze, mas não exibiu nem um sorriso sequer. Desceu, cumprimentou rapidamente os outros dois premiados e foi para um canto. Baixou a cabeça, chorou, ficou sozinho e chegou à conclusão: se tratava do pior momento de sua carreira.
Talvez eu pare de nadar. Devo abandonar, mesmo. É um momento muito difícil, vou tirar uma semana para pensar nisso. É um baque muito grande para mim disse o nadador do Pinheiros (SP), que tem, ainda, uma medalha de bronze no Mundial de piscina curta de 2002, em Moscou (RUS), seis medalhas de ouro, 14 de prata e cinco de bronze em etapas de Copa do Mundo.
Fischer reinou absoluto nas provas de 50m e 100m peito no Brasil durante muito tempo. Recentemente, sofreu com uma série de lesões e viu o crescimento dos rivais, principalmente Lima e Barbosa. Para o primeiro, perdeu os recordes sul-americanos das duas provas em piscina olímpica (50m). Na curta (25m), ainda mantém as marcas.
De personalidade forte, Eduardo já teve discussões com federações e confederações devido a alguns assuntos, como patrocínios e critérios.
Mas assumiu 100% da responsabilidade do fracasso na tentativa de estar no Pan-Americano deste ano.
Não teve um culpado. Treinei bem, a lesão (na coxa) estava curada, eu estava sem dores e a cabeça estava boa. Não deu mesmo, paciência.
Achei que nadaria bem os 100m peito, mas não nadei disse o atleta, que, durante o período em que ficou sentado e cabisbaixo, foi consolado por muitos amigos.