Texto escrito por mim, publicado no Jornal A NOTÍCIA de joinville:
São poucos os felizardos
EDUARDO FISCHER | NADADOR
Existem 6,5 bilhões de pessoas no mundo. Dentre essas, somos apenas 15 mil por edição. No Brasil, entre 150 milhões de pessoas, somente algumas dezenas de afortunados chegam lá. E a respeito do que esses números referem-se? Aos Jogos Olímpicos! Isso mesmo, o percentual é ínfimo e serve para mostrar o quão glorioso e difícil é ter a alegria de defender o Brasil em uma Olimpíada!
Mas mesmo assim, posso passar horas escrevendo sobre esse evento esportivo, mas nunca conseguirei ser exato em demonstrar com palavras esse sentimento de orgulho e superação.
Todo atleta quer sempre mais, e depois de ser convocado ele pensa em semifinais, finais, pódios, ou o ouro olímpico. Mas a simples vitória de poder fazer parte de tamanho espetáculo já é algo para orgulhar-se.
É inexplicável a felicidade e o êxtase que se encontra no atleta em uma Olimpíada. A competição é a mais importante do mundo e que atrai a atenção de todas as nações do planeta. Mostra superação de limites e a beleza do esporte em cada passada, braçada, salto, arremesso, cortada, lance, jogada, saque, golpe, etc.
Considero-me um felizardo por ter participado duas vezes dos Jogos Olímpicos, em Sydney (2000) e em Atenas (2004). Mesmo não tendo alcançado o pódio e conquistado uma medalha, para mim essas participações são meus maiores troféus e terei lembranças eternas delas.
Um grande abraço!
FISCHER.