Todo mundo sabe da importância do PAItrocínio na minha carreira de Atleta.
Meu Pai trabalhava dobrado para poder bancar minhas viagens e treinamentos e, assim, nunca deixou-me faltar nada! Nunca!
Papai Décio em nenhum momento deixou seu pequeno na mão…
Obrigado Paizão!
Mas hoje quero compartilhar com vocês uma história diferente e muito bacana…
Algo que aconteceu com a minha Mãe e que me enche de orgulho.
Nem pedi permissão a ela para contar-lhes isso, mas vou escrever mesmo assim, acho que não tem problema algum…
É um relato que prova que nunca é tarde para começar algo, e que não devemos de maneira nenhuma abrir mão de nossos sonhos apenas por considerá-los difíceis. Basta apenas ter força de vontade e disciplina.
Quando eu comecei a destacar-me na natação em âmbito municipal e estadual, lá pelo meio dos anos 90, minha mãezinha não sabia nadar. Aliás, tinha pavor de água.
Ela mal podia colocar o rosto na água, pois isso lhe causava pânico!
Depois de ver que seu pequeno filhote tinha uma certa afinidade com o meio aquático, ela decidiu então que queria, e deveria, aprender nadar.
Com muita força de vontade e disciplina ela entrou na aula de natação.
Ela, inicialmente, encontrou grandes dificuldades nas aulas. Afinal ela nunca havia nadado e ainda por cima tinha medo da água e da piscina funda.
Mas ela não desistiu. Foi em frente e mesmo com uma idade não comum para se aprender a nadar (por volta dos 40 anos), ela aprendeu muito bem os 3 estilos (crawl, costas e peito) e se transformou em uma atleta de natação máster.
Isso mesmo! Passou de alguém que tinha medo da água, a uma pessoa que virou uma atleta competitiva, com resultados expressivos em âmbito estadual, brasileiro e sul-americano!
Ela ainda foi uma das precursoras do SC MASTERS (Santa Catarina Másters), que juntamente com seu fundador, Jorge Mayerle, fez a natação máster em Joinville crescer. Associação essa que conta hoje com centenas de participantes.
Inclusive, em 1995, ela fez uma viagem à Ilha de Barbados para nadar um campeonato sul-americano, onde conquistou uma medalha de prata nos 800 metros livre!
Hoje ela abandonou a natação competitiva. Dedica-se apenas a natação como algo para manter a saúde e a qualidade de vida. Mas não falha, continua fazendo seus treinos de 2km por dia, duas vezes por semana.
Esse relato verídico é uma prova de que na vida tudo é possível, e a dificuldade é apenas um tempero que transforma o desafio em algo mais saboroso de se conquistar.
Parabéns mamãe!
Você é um exemplo pra mim e para várias outras pessoas!
UM BEIJÃO DO SEU FILHO.
Du.
Na foto: Minha Mãe (Maria), Eu e meu Pai (Décio)