E assim vamos rumo ao RIO 2016….
UM ABRAÇO!
FISCHER.
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O espetáculo do crescimento Por José Cruz
No país olímpico de promessas e desperdícios de dinheiro público, a realidade desmente o discurso das autoridades, de que o legado olímpico é ganho garantido para a população.
Uma das mais importantes universidades do pais, a UnB, instalada na capital da República, há quatro anos está com as três piscinas do Centro Olímpico fechadas.
Por falta de dinheiro para o conserto, os alunos do curso de Educação Física têm aula num clube social, pelo qual a UnB paga a conta.
Pior: os programas sociais também são afetados, como o Segundo Tempo, tão divulgado pelo Minsitério do Esporte, assíduo frequentador das páginas policiais, devido as falcatruas que apresenta.
Leiam a notícia de Thais Antônio, divulgada pela Agência de Notícias da Universidade de Brasília:
O diretor do Centro Olímpico, da Universidade de Brasília, André Luiz Teixeira Reis, conta que as instalações das piscinas acabaram interditadas depois da confirmação de vazamentos, em 2006. A interdição se fez necessária porque estava havendo muito desperdício de água, conta. Apesar da identificação do problema, um laudo técnico para comprovar o estado de risco das piscinas só foi realizado três anos depois do fechamento. Mesmo com o relatório em mãos, ainda hoje não existe um orçamento do custo da reforma.
Segundo o diretor de obras da Prefeitura, Arnaldo Gratão, as piscinas estão paradas por falta de recursos. Com a aprovação da emenda parlamentar – de R$ 600 mil, feita pelo deputado Rodrigo Rollemberg, a Prefeitura começou a elaborar a licitação da obra, mas ainda aguarda o desbloqueio do dinheiro. Arnaldo admite que a UnB ainda não tem uma base de cálculo para estimar o custo da revitalização, mas adianta que o valor não será suficiente para realizar a reforma completa do local.
Precisamos fazer um cálculo dos custos para estudar as possibilidades de complementação do recurso disponível e, só então, poderemos iniciar o processo de licitação, explica Arnaldo. O diretor adiantou que uma das empresas que poderá fazer o orçamento visitará as piscinas nesta terça-feira, 1º de junho.
André Luiz conta que, em 2006, o vazamento na piscina olímpica chegava a baixar um metro do nível de água em apenas uma noite. Atualmente, o CO mantém um funcionário na manutenção do parque aquático. O trabalho consiste em evitar a degradação dos equipamentos que ainda funcionam. O professor afirma que as atividades aquáticas eram o carro-chefe das atividades no lugar. A piscina faz uma falta enorme para as atividades de graduação, extensão e recreação, lamenta.
PREJUÍZO O pedagogo Diney Alves é um dos coordenadores do projeto Segundo Tempo, que realiza atividades esportivas com alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal no CO. Ele diz que, desde a interdição das piscinas, o público atendido formado por crianças e adolescentes em vulnerabilidade social diminuiu. A piscina sempre foi o principal atrativo dos projetos de extensão. O CO perde muito sem as atividades aquáticas, destaca.
Meu Comentário:
A notícia refere-se a uma faculdade de educação física, de onde deverão sair, claro, profissionais para ajudar a formar atletas, de olho nos Jogos Olímpicos de 2016.
Estamos falando de uma universidade PÚBLICA, cujo governo brigou, no bom sentido ou sabe-se lá como para conquistar a sede olímpica.
No entanto, é dessa forma, desleixada, que trata o seu patrimônio esportivo, com o principal prejuízo refletindo, com certeza, no patrimônio maior, os profissionais do esporte.
É o Brasil rumo aos Jogos de 2016
José Cruz