Tenho muitos amigos que fazem, ou fizeram, parte do time olimpico (para-olímpico) brasileiro de atletismo…
Todos muito felizes com a “troca” de seu mandatário “programada” para o ano que vem…
Futebol e Atletismo recentemente… alguns anos atrás, tênis e basquete… creio que a natação também pode! Não podemos perder a esperança…
UM ABRAÇO!
FISCHER.
Direto do Blog do Alberto Murray:
O presidente eleito da Confederação Brasileira de Atletismo, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, deu, hoje, boa entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Depois de anos de trevas, de desesperança, de servilismo e vassalagem, o depoimento daquele que será o novo comandante do atletismo do Brasil é um ponto positivo na modalidade.
Não é de hoje que conheço o Toninho. Em várias oportunidades já tivemos oportunidades de debater longamente questões do esporte. O que o Toninho disse hoje à Folha são idéias que há muito ele defende. Concordo quando ele diz que os organizadores dos grandes eventos estão muito preocupados com o concreto, com obras, enquanto deveriam atentar para a formação de pessoas, o legado humano.
Também aprecio a idéia de realizar uma reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo e o Ministro da Educação para discutir o esporte na escola. É isso que sempre defendi. Aí está a solução do esporte brasileiro. Vale notar o que comigo comentou o experiente José Cruz sobre essa iniciativa. Escreve-me o excelente jornalista que para a Pasta da Educação elaborar um projeto educacional esportivo, a ordem deveria vir de cima, do Palácio do Planalto. É verdade que o Ministério da Educação tem, ao longo de vários anos, tratado o esporte como algo totalmente dissociado da educação. E essa mentalidade tem que mudar.
Espero que as declarações a atitudes do Toninho não despertem a ira dos cartolões do esporte. Eles são implacáveis com quem ousa traçar novas diretrizes para o esporte e por em risco o establishment.
Pena que o novo presidente do atletismo só assuma daqui a aproximadamente um ano, na transição mais longa da história imposta por Gesta de Melo. Nem no Iêmen, cujo ditador negociou sua saída com a oposição, pretendeu um período de transição tão duradouro.
Mas já que é assim, sugiro ao Toninho que aproveite esse período para debater com a sociedade, democraticamente, os melhores rumos para o ateltismo brasileiro. E elaborar um plano de governo que nos faça recuperar os anos perdidos da era Gesta de Melo. Que novos ares soprem em direção do nosso esporte base.