Mesmo sendo ídolo… mesmo tendo alcançado a glória olímpica… mesmo ganhando muito dinheiro (pelo menos na época)… sua possível depressão faz sentido??? (clique AQUI para ver a matéria na UOL)
FAZ SIM!
Thorpe começou muito cedo… aos 15 anos já era ídolo, promessa olímpica… Já era parado nas ruas para tirar fotos e dar autógrafos…
Mas para chegar aos 15, como uma promessa, provavelmente passou parte da infância, e a totalidade da adolescência, treinando forte e “privando-se” de coisas “normais” e inerentes à essas “fases” do crescimento humano.
Posso até dizer que ele “pulou” algumas dessas fases…
E o fato de não poder ser uma criança (na plenitude e na normalidade da palavra), ou deixar de ser um adolescente (por ser uma estrela do esporte), pode ter causado traumas psicológicos sérios!
Como diz o jargão: “Freud explica!”
Quem assistiu o último documentário do Thorpe, sobre sua tentativa frustrada de alcançar a seleção olímpica em 2012, vai compreender um pouco melhor o que estou dizendo.
Sua declarações são estranhas, vagas… As vezes ele parecia que estava em outro lugar, dependendo da ocasião e das perguntas que eram feitas.
Pode-se perceber que Thorpe, apesar de ter alcançado aquilo que é o sonho de muitos atletas de natação, parece que nunca foi realmente feliz…
Não preciso ser um especialista ou um psiquiatra pra dizer que Thorpe estava “desconfortável” com todo aquele circo de seu retorno.
E mesmo sabendo, lá no fundo, que seu retorno era desde o início uma campanha destinada ao fracasso, o fato de ele não ter alcançado aquilo que todos esperavam que ele pudesse alcançar, fez muito mal para o seu “eu”.
É uma pena. Vemos o Thorpedo quebrando recordes mundiais, e imaginamos um ser humano forte e “onipotente”… Mas por dentro, a impressão é que Thorpe sempre “lutou” consigo mesmo.
Acho que, como eu, todos desejamos sinceros votos de melhoras.
FISCHER.